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A porcentagem de famílias brasileiras inadimplentes (com contas ou dívidas em atraso) em janeiro de 2022 foi  a maior desde agosto de 2020. É isso o que mostra a CNC (Confederação Nacional do Comércio), cujo estudo mensal sobre endividamento e inadimplência foi divulgado nesta segunda-feira (7). 

Chamado de Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o levantamento mostra que 26,4% das famílias brasileiras estão nessa situação. Em dezembro, 26,2% passavam pelo mesmo problema. 

Além disso, o estudo mostrou que, agora, 10,1% das famílias dizem que não terão condições de pagar as contas que devem. É um ligeiro aumento em relação a dezembro, quando 10% diziam o mesmo. 

Em janeiro de 2021, das famílias brasileiras, 24,8% estavam com contas ou dívidas em atraso. No entanto, 10,9% delas diziam que não teriam condições de arcar com os compromissos assumidos.

O estudo também mostrou uma redução na fatia de famílias endividadas, depois de 13 meses seguidos de altas. Agora, 76,1% das famílias têm alguma dívida, ante 76,3% em dezembro. 

Para efeito de comparação, 66,5% das famílias tinham alguma dívida no mesmo mês do ano passado.

Só que, neste caso, vale sempre lembrar que dívida não é necessariamente ruim. Pode ser o financiamento de uma casa ou qualquer outro financiamento. O problema mesmo é quando a pessoa perde a capacidade de pagar aquele valor. 

SAIBA COMO EVITAR A INADIMPLÊNCIA

Para evitar cair numa situação de inadimplência, é bom que você faça um planejamento financeiro familiar. Assim, você pode construir uma reserva de emergência para se prevenir de problemas com grana.

Veja abaixo algumas orientações para ter melhor planejamento financeiro e construir a sua reserva de emergência: 

  • Saiba o rendimento mensal da casa (quais são os ganhos, quanto cada pessoa traz de dinheiro e qual é a renda da família);

  • Tenha na ponta do lápis as suas despesas (valores de contas fixas, como aluguel, internet, etc., e valores de despesas variáveis, como supermercado, contas de água e luz, emergências, entre outras);

  • Saiba priorizar as contas num momento de dificuldades. Priorize os serviços essenciais (luz, água, por exemplo);

  • Saiba ainda os valores para emergência e investimento que a família possui para lidar com imprevistos e realizar objetivos de curto, médio e longo prazos;

  • Aprenda como negociar suas dívidas. Assim, você pode conseguir melhores condições e taxas;

  • Considere ainda a possibilidade de fazer um empréstimo para quitar dívidas com taxas mais altas. Há casos em que pode valer a pena. Fique atento às condições.

Para não perder o foco, veja como sair da promessa e conquistar o equilíbrio financeiro em 2022.