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Onde colocar a reserva de emergência: veja 5 opções para investir

Guardar dinheiro acumulado numa poupança é a primeira ideia que vem à cabeça, mas especialistas enumeram opções mais rentáveis; conheça

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29.12.2022

 

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PorRedacao | Millena PAN

 

“Uma doença inesperada, uma gripe que seja, já representa gastos com remédios que não estavam previstos. Se acontecer um acidente, é preciso levar o carro para manutenção. Se o eletrodoméstico estragou, é preciso chamar a assistência técnica”, pontua a economista e consultora em inteligência financeira, Dirlene Silva, em artigo publicado no Blog Amigo do Dinheiro. Esses são apenas alguns dos imprevistos que acontecem a todo o momento, e que a reserva de emergência o ajudaria a superar. Mas, afinal, você sabe o que é uma reserva de emergência, como e quando construir uma?

Neste artigo te ensinaremos por onde começar, além de mostrar onde você pode colocar a sua. Confira:

O QUE É UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?

A reserva de emergência é uma quantia guardada ao longo do tempo para cobrir despesas fixas em caso de possíveis imprevistos. Ela atua como uma espécie de proteção para que situações urgentes, como uma demissão ou problemas de saúde, não interfiram na rotina financeira tampouco diminuam o poder de compra.

A modalidade faz parte de uma cultura proposta por economistas para ter uma vida mais estável e tranquila. O problema é que a maioria dos brasileiros não tem colocado essa estratégia em prática, de acordo com um estudo do Banco Mundial. Segundo a entidade, os números apontam que 44%, o que representa mais de 70 milhões de pessoas acima dos 15 anos, consideram impossível levantar cerca de R$ 2.500 numa necessidade extrema (valor determinado pelo órgão para permitir comparações e equivalente a 1/20 do Produto Interno Bruto (PIB) per capita). No mundo só sete países estão mais despreparados.

A pesquisa afirma ainda que, dos brasileiros que acham possível obter a quantia sugerida, apenas 16% dizem poder recorrer às próprias economias; mais da metade respondeu que pediria ajuda a amigos ou parentes. A questão é que, conforme especialistas em finanças, nem sempre tudo sai como planejado e pode haver problemas no caminho.

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Se você começou a ter sua própria reserva de emergência (ou pretende investir em uma neste ano), é importante levar em consideração a liquidez, uma característica que é mais importante do que a rentabilidade. A caderneta de poupança é o primeiro investimento que vem à cabeça de quem pensa em guardar dinheiro. Mas o conselho dos especialistas em finanças é apostar em outros produtos, por serem mais rentáveis e tão seguros quanto a poupança. Afinal, nada melhor do que guardar dinheiro e render muito mais.

COMO CALCULAR A RESERVA DE EMERGÊNCIA?

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O valor da reserva de emergência depende da soma das despesas mensais e o tempo de momento crítico que você supõe ter. Ou seja, é um cálculo pessoal. O primeiro passo é colocar na ponta do lápis todos os gastos da família, como aluguel, alimentação, educação, financiamentos e saúde, entre outros.

Depois disso, basta multiplicar pelo número de meses que desejar estar seguro. Assim, se os custos fixos são de R$ 2.500 por mês, e o desejo é de se manter protegido financeiramente por seis meses, o montante da reserva de emergência deve ser de R$ 15.000. Mas isso, claro, depende e varia de acordo com profissão, estabilidade de renda, do estado civil e outros itens.

Não há consenso entre os especialistas financeiros sobre qual o tempo ideal dessa economia, mas alguns afirmam que após conseguir o montante desejado, todo o valor extra já pode ser considerado como economia, ou seja, pode ser gasto de outra maneira, como uma viagem, roupas e móveis novos para a residência. 

ONDE COLOCAR A RESERVA DE EMERGÊNCIA?

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1. Contas digitais

Diversas instituições financeiras oferecem contas digitais com remuneração vinculada à taxa de Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que acompanha os juros da taxa do Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic).

Em alguns casos, o rendimento pode superar os 100% do CDI. No Banco PAN, por exemplo, seu dinheiro rende, diariamente, 102% do CDI. Mas o investidor precisa ter atenção: quando não são de responsabilidade de bancos, nem sempre esse tipo de investimento é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

2. CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB), oferecido pela maioria das instituições financeiras, é outra opção mais segura para a reserva de emergência, indicado para investimentos de prazos mais longos. 

Se o banco que você decidiu investir entrar com pedido de falência, o FGC se responsabiliza por depósitos de até R$ 250 mil por Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 

O mais recomendado é procurar aplicações com liquidez diária e com uma rentabilidade próxima ou maior do que 100% do CDI, segundo recomendação de especialistas.

3. Fundos de Renda Fixa

Os Fundos de Renda Fixa de perfil conservador a moderado e alta liquidez, com D+0 (resgate da aplicação no mesmo dia) ou D+1 (resgate da aplicação no dia seguinte à solicitação), também são indicados para investimentos de reserva de emergência. Uma das grandes vantagens dessas aplicações é ser gerida por um profissional especializado no mercado financeiro.

Em contrapartida, essa opção não conta com a proteção do FGC. o recomendado é analisar o perfil da instituição financeira que oferece o fundo de investimento.

Outro fato importante é ficar atento à taxa de administração cobrada pelos fundos e à tributação sobre a rentabilidade, que segue o mesmo modelo do CDB.

4. Tesouro Direto

Tesouro Direto é uma das formas mais recomendadas para fazer a reserva de emergência. Ainda que não conte com a proteção do FGC, o investimento tem a segurança oferecida pelos títulos de dívida pública, que oferecem baixo risco.

Existem diversas modalidades de aplicação do Tesouro Direto. A recomendada para a reserva de emergência é a vinculada à Selic, que até dezembro de 2022 estava a 13,75%.

A aplicação possui uma taxa de custódia de 0,2% sobre o saldo total das aplicações acima de R$ 10 mil e taxa de administração que varia de uma instituição para outra. 

5. LCI e LCA

As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são opções complementares aos outros investimentos de reserva de emergência. Elas têm um prazo mínimo para resgate de 90 dias. Essas opções, em conjunto com CDB, podem otimizar a rentabilidade das finanças.

Os dois produtos funcionam de forma semelhante ao CDB e também recebem a proteção do FGC, mas apresentam a vantagem de serem isentos de impostos.

COMO JUNTAR DINHEIRO PARA FAZER UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?

Especialistas em educação financeira dizem que para conseguir fazer uma reserva de emergência é necessário gastar menos do que ganha. A ideia é fazer o orçamento mensal com valor inferior ao salário. Pensar a reserva de emergência como uma dívida é uma tática para quem não consegue guardar parte da receita.  

 

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