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Após dois meses de deflação, prévia de outubro indica inflação de 0,16%
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26.10.2022
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
O brasileiro que viajou durante outubro ou que ainda pretende fazer viagem por aviação vai pagar mais caro pela passagem aérea. É o que aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15). Os dados preveem inflação de 0,16% neste mês, elevando também os preços dos planos de saúde e até do limão, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O mercado esperava leve alta de 0,05% na comparação mensal e avanço de 6,75% em relação a outubro deste ano, conforme pesquisa da Reuters. “Assim como nos últimos meses, o recuo no preço dos combustíveis (-6,14%) impactou o resultado”, disse o instituto em nota.
A alta foi influenciada, principalmente, pelos preços dos planos de saúde, que subiram 1,44% no mês, após a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizar reajustes no setor. Outro fator foi a alta no grupo de alimentação e bebidas, que havia caído no mês passado. O consumidor que foi ao supermercado viu o preço do limão disparar 40,2%. As consecutivas altas nas tarifas das passagens aéreas deixaram o serviço 28,17% mais caro em relação a setembro.
Após recuar em setembro, o grupo de alimentação e bebidas subiu, com alta na alimentação dentro e fora do domicílio (0,14% e 0,37%, respectivamente).
Os alimentos que mais subiram foram frutas (4,61%), cebola (5,86%), tomate (6,25%) e batata-inglesa (20,11%)
Em contrapartida, o leite longa vida (-9,91%) e o óleo de soja (-3,71%) registraram queda.
O setor de vestuário acumulou alta de 1,43%, com destaque para as altas de calçados e acessórios (1,82%), das roupas infantis (1,71%) e das joias e bijuterias (1,00%). Já as roupas masculinas (1,54%) e femininas (0,98%) desaceleraram frente ao mês anterior, destaca a pesquisa.
Também houve alta na taxa de água e esgoto (0,39%), impactada pelo reajuste médio de 13,22% aplicado em uma das concessionárias de Porto Alegre (3,36%) no fim de setembro.
Regionalmente, nove das 11 áreas tiveram inflação em outubro. A maior variação foi registrada em Brasília (0,56%), com o impacto da alta nos preços das passagens aéreas (37,59%), e a menor, em Curitiba (-0,24%), influenciada pela queda da gasolina (-6,58%).
O indicador, que leva em consideração 465 subitens de produtos e serviços, capta a inflação para famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
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