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Número de brasileiros com dívidas em atraso ultrapassou 68 milhões em setembro. Desemprego e cartão de crédito são os principais motivos.
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22.11.2022
zero
dívida
PorRedacao | Millena PAN
O Brasil atingiu um novo recorde de endividados. Segundo dados de pesquisa divulgada pelo Serasa Experian, o país chegou à marca de 68,39 milhões de brasileiros inadimplentes em setembro deste ano, alta de 420 mil pessoas em relação ao mês anterior.
O desemprego continua sendo o principal motivo de inadimplência em 2022, de acordo com a pesquisa: 29% dos entrevistados responderam que esse foi o fator determinante para a aquisição de suas dívidas. O número, contudo, é inferior ao registrado no ano passado (30%).
Jovens com 30 anos (33%) e mulheres (31%) foram os grupos de inadimplentes mais afetados pelo desemprego em setembro.
O cartão de crédito também segue sendo um dos principais responsáveis pelo endividamento brasileiro. Ao menos 53% dos brasileiros inadimplentes possuem dívidas com cartão, segundo o Serasa.
As compras de alimentos em supermercados equivalem a mais da metade (65%) das dívidas. Gastos com produtos como roupas, calçados e eletrodomésticos (48%) e com remédios ou tratamentos médicos (41%) vêm logo em seguida.
Ao menos 22% dos entrevistados também relataram que possuem débitos no cartão com compra de alimentos por delivery — mesmo número de endividados por conta de gastos com transportes e combustíveis.
Apesar de setembro ser o nono mês consecutivo a registrar número recorde de brasileiros inadimplentes em 2022, alguns segmentos apresentaram melhora.
Contas básicas como água, gás e luz, por exemplo, tiveram uma queda entre as principais causas de inadimplência: elas representaram 19% dos débitos de setembro deste ano, porcentagem que foi de 32% no mesmo período de 2021.
Já o número de dívidas com mais de um ano de atraso apresentou alta pelo segundo ano consecutivo. O percentual desses débitos passou de 67% no ano passado para 71% em 2022 — número maior até mesmo do que o registrado em 2019 (68%), antes do início da pandemia de covid-19.
A pesquisa divulgada pelo Serasa aponta que dentre os tipos de dívidas atrasadas há pelo menos um ano, aquelas contraídas através de empréstimo do nome para terceiros são as principais: 85% delas estão atrasadas, 64% com um atraso igual ou superior a dois anos.
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