O que você vai ler neste artigo:

Aumento o número de empreendedores com negócios há mais de 3,5 anos, diz pesquisa

Levantamento internacional divulgado no Brasil pelo Sebrae mostra que país tem cerca de 14 milhões de empreendedores

ARTIGOS

 • 

5min. de leitura

 • 

25.03.2022

 

renda
extra

PorRedacao | Millena PAN

O número de empreendedores no Brasil com negócios há mais de 3 anos e meio aumentou. É isso o que revela o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2021, divulgado pelo Sebrae nesta quinta-feira (24).

Realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo indica que a Taxa de Empreendedores Estabelecidos passou de 8,7% da população adulta, em 2020, para 9,9%, em 2021. Ao todo, são 14 milhões de pessoas nessa condição. 

De acordo com o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o resultado mostra que parte dos empreendedores que abriram empresa nos últimos anos conseguiu sobreviver à pandemia.

Por outro lado, o relatório mostra que a Taxa de Empreendedorismo Inicial, formada por “nascentes” (aqueles que tiveram alguma ação concreta visando ter um negócio ou até mesmo abriram um por 3 meses) e por “novos” (com até 3 anos e meio de operação) sofreu uma queda de 23,4% para 21%.

Mesmo assim, a quantidade de empreendedores “nascentes” – aqueles que tomam atitudes concretas para ter o próprio negócio – manteve-se estável, conforme o recorde alcançado em 2020, que foi de 10,2%. Isso mostra que ainda há muitas pessoas procurando o empreendedorismo.

A queda na Taxa de Empreendedorismo Inicial ocorreu por causa  dos “novos” empreendedores, que passaram de 13,4% para 11%. 

De acordo com o comunicado de divulgação da pesquisa, isso sinaliza que “parte dos empreendedores que abriram um negócio nos últimos anos não conseguiu se manter e outra parte foi para os estabelecidos.”

EMPREENDEDORISMO POR NECESSIDADE

Uma mulher jovem, branca, com camisa social listrada preta e branca, óculos, cabelo liso preso, em pé, embala uma caixa de papelão com durex. A caixa está sobre uma mesa. Ao fundo, há uma estante branca, que tem alguns livros e objetos decorativos. O ambiente é claro. Háuma planta grande ao lado dela.

A pesquisa ainda revela que o Brasil teve redução da quantidade de pessoas que empreendem por necessidade, para sobreviver. No ano passado, 48,9% dos empreendedores iniciais abriram um negócio em busca de uma fonte de renda. Em 2020, foram 50,4%. 

Apesar da redução, o patamar atual ainda é o terceiro maior de toda a série histórica. 

“Com a vacinação e o arrefecimento das medidas restritivas, as empresas voltaram a funcionar e a contratar, o que pode ter reduzido o empreendedorismo por necessidade”, disse Melles no comunicado de divulgação da pesquisa.

Os indicadores mostram ainda que, em 2020, mais da metade das pessoas que seguiram pelo caminho do empreendedorismo fez isso por necessidade.

O estudo ainda aponta que os empreendedores iniciais estão mais escolarizados: 28,5% deles têm curso superior completo. É o maior desde o ano de 2013. 

Para efeito de comparação, em 2020, havia 24,4% dos empreendedores iniciais com essa mesma escolaridade. 

“Quanto mais escolarizado o empreendedor, mais propenso ele é a empreender por oportunidade e a realizar um planejamento, o que acaba garantindo uma taxa mais alta de sucesso”, disse o presidente do Sebrae. 

Para se preparar para empreender, tire algumas de suas dúvidas neste artigo. E saiba mais como empreendedorismo e educação financeira, juntos, podem ajudar a ter sucesso nos negócios.

 

 

PALAVRAS-CHAVE

ARTIGOSEMPREENDEDORISMORENDA EXTRA

 

Política de PrivacidadeCookies que utilizamos

MAPA DO SITE:

Coletamos informações através de cookies, de acordo com nossa "Política de Privacidade" e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições. Você pode personalizar suas preferências clicando em "Cookies que utilizamos" em nosso site.

Cookies que utilizamosRejeitar cookies não necessáriosPermitir todos os cookies

Peça seu cartão