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Bitcoin, maior criptomoeda, acumula sucessivas quedas em 2022

Valor chega a menor patamar desde 2020; saiba os motivos da desvalorização

ARTIGOS

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5min. de leitura

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17.06.2022

 

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PorRedacao | Millena PAN

Maior moeda virtual do mundo, o bitcoin acumula sucessivas quedas de valor em 2022 e atingiu recentemente seu menor patamar em 18 meses – desde 2020. Só nos últimos 6 dias, a cotação da criptomoeda caiu mais de 25%. 

Nesta sexta-feira (17), o bitcoin, que já custou o recorde de US$ 69 mil (na cotação do período: R$ 358 mil) em novembro de 2021, custa em torno de US$ 20,4 mil atualmente (aproximadamente R$ 105 mil). A queda é superior a 70%. 

A queda no valor da moeda virtual tem assustado investidores entusiastas desse ativo, que têm tentado retirar seus investimentos dessa e de outras criptomoedas.

Agora, imagine, por exemplo, se de repente você não pudesse mais sacar o seu dinheiro do banco. Pois foi algo semelhante que ocorreu com o bitcoin diante das sucessivas e bruscas desvalorizações da moeda virtual. 

A Binance, maior bolsa global de criptomoedas (negociam a moeda virtual), interrompeu todas as retiradas de bitcoin por algumas horas. A Binance justificou a medida dizendo que houve um problema técnico. 

No entanto, o credor de criptomoedas Celsius fez o mesmo e alegou “condições extremas de mercado”. Portanto, não citou dificuldades técnicas.

POR QUE O BITCOIN ESTÁ DESVALORIZANDO?

O movimento de queda do bitcoin vem ocorrendo há meses. Para se ter ideia, no dia 12 de maio, uma quinta-feira, o bitcoin já tinha desvalorizado cerca de 20%, considerando as negociações dos 5 dias anteriores.

Àquela altura, o valor da moeda virtual ainda girava em torno de US$ 25 mil – ou seja, US$ 5 mil a mais do que o patamar atual). 

Isso ocorre em função de uma série de fatores, relacionados à redução da atividade econômica no mundo. 

O novo avanço da Covid-19 na China, a guerra entre Rússia e Ucrânia e as sanções econômicas contra os russos são alguns desses motivos. 

Para deixar mais claro: aqui no Brasil, houve redução no valor geral da cesta básica em junho. No entanto, os preços do pão francês subiram em todas as cidades pesquisadas, por causa da guerra na Ucrânia. 

Esses fatores têm mexido com os mercados, aqui e no exterior, e gerado um quadro de inflação em diversos países do mundo, por exemplo. 

Ou seja, muitos produtos ficam com preços mais altos por causa da redução da oferta deles e dos maiores custos de produção. 

Como consequência, há sucessivos aumentos das taxas de juros nos Estados Unidos e no mundo para tentar conter a inflação. 

A taxa básica de juros brasileira, a Selic, chegou ao maior patamar dos últimos 5 anos (13,25% ao ano) justamente por esses motivos. O Banco Central citou os cenários interno e externo para justificar o aumento.

Nos Estados Unidos ocorre o mesmo. Todas essas medidas contribuem para que os investidores fujam de ativos de maior risco e aloquem o dinheiro em investimentos mais seguros. 

Assim, tentam tirar suas aplicações em criptomoedas e migram para outras formas consideradas mais seguras, ou mais conservadoras, como forma de se protegerem do cenário de incertezas atual. 

Resultado: basicamente, a retirada de dinheiro das criptomoedas faz o preço delas cair. 

Agora que você já sabe o que tem ocorrido com o bitcoin e outras criptomoedas, uma pergunta: você já ouviu falar do Non-Fungible Token, conhecido como NFT? Conheça mais sobre ele!

 

 

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