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Cesta básica sobe em 9 capitais em novembro, diz pesquisa

Itens que compõem o levantamento ficaram mais caros em todas as cidades, na comparação com o ano passado

ARTIGOS

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07.12.2021

 

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PorRedacao | Millena PAN

O custo da cesta básica subiu em 9 capitais brasileiras em novembro, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira (7) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). 

A pesquisa mensal realizada pelo Dieese leva em consideração o valor da cesta básica em 17 capitais brasileiras. Desta vez, as maiores altas foram registradas nas cidades do Norte e do Nordeste, mas outras 2 cidades também tiveram aumento de preço.  

Veja abaixo os aumentos da cesta básica em novembro, de acordo com a pesquisa do Dieese:

  • Recife: 8,13%

  • Salvador: 3,76%

  • João Pessoa: 3,62%

  • Natal: 3,25%

  • Fortaleza: 2,91%

  • Belém: 2,27%

  • Aracaju: 1,96%

  • Florianópolis: 1,40%

  • Goiânia:1,33%.

Por outro lado, Brasília (-1,88%), Campo Grande (-1,26%) e Rio de Janeiro (-1,22%) tiveram reduções mais expressivas.

Já quando a comparação é feita com novembro do ano passado, o preço da cesta básica subiu em todas as capitais pesquisadas. 

Os maiores aumentos no período de um ano aconteceram em Curitiba (16,75%), Florianópolis (15,16%), Natal (14,41%), Recife (13,34%) e Belém (13,18%).

O mesmo vale para o período de janeiro a novembro deste ano, no qual todas as capitais acumularam alta, sendo Curitiba a maior de todas (18,25%) e Aracaju a menor (4,44%).

O Dieese também calculou que o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica em novembro foi de 119 horas e 58 minutos (média entre as 17 capitais), maior do que em outubro, quando foi de 118 horas e 45 minutos.

Outro dado importante: o custo da cesta básica em novembro comprometeu no Brasil, em média, 58,95% do rendimento de quem ganha 1 salário mínimo (R$ 1.100), já levando em consideração o desconto referente à Previdência Social (7,5%).

CAFÉ, AÇÚCAR E ÓLEO FORAM “VILÕES” DOS AUMENTOS

Rapaz segura xícara de café com a mão direita e a encosta na boca, como se fosse tomar o líquido. Ele é negro, tem cabelos crespos, usa camiseta amarela com listras pretas

Para que a cesta básica ficasse mais cara em 9 cidades, alguns itens contribuíram mais do que outros.

No caso de novembro, os principais aumentos foram observados:

No café: subiu em todas as capitais, com destaque para Recife (23,63%), Florianópolis (11,94%), Rio de Janeiro (11,39%), Porto Alegre (10,03%) e Curitiba (9,46%).  

No açúcar: aumentou em 16 (das 17) capitais. As altas oscilaram de 0,51%, em Natal, a 7,24%, em Florianópolis. Belo Horizonte não teve variação.  

No óleo de soja: alta em 16 capitais. As maiores variações ocorreram em Aracaju (5,64%), Florianópolis (4,19%) e Fortaleza (4,16%).  

Por outro lado, houve produtos básicos que compõem a cesta pesquisada pelo Dieese cujos preços caíram em novembro. Foram os casos, principalmente, da dupla símbolo do prato do brasileiro: feijão e arroz. 

O feijão teve o valor médio menor em todas as capitais em que o Dieese faz a coleta dos preços, com a maior queda, de -4,97%, sendo registrada em Belo Horizonte. 

Seu companheiro, o arroz, diminuiu em 15 capitais, sendo que as maiores quedas foram registradas no Rio de Janeiro (-5,54%), Aracaju (-4,10%), Salvador (-3,12%) e Brasília (-2,79%).  

Para economizar em alimentos e itens básicos, é bom avaliar o que funciona melhor: fazer compras semanais ou mensais no supermercado. Entenda como medir.

 

 

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