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Número de negativados no Brasil explode em setembro com mais de 64 milhões de endividados

Cada negativado deve, em média, R$ 3.688,96; banco, água e luz são os setores que mais negativam, diz CNDL

ARTIGOS

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25.10.2022

 

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PorRedacao | Millena PAN

 

Quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados até setembro, informa o estudo da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Esse número equivale a 64,25 milhões de pessoas, um recorde do levantamento, realizado há oito anos. 

No último mês, o volume de consumidores com contas vencidas cresceu mais de 11% em relação ao mesmo período de 2021. Na passagem de agosto para setembro, o número de dívidas apresentou alta de 2,05%. 

O maior número de inadimplentes se concentra na faixa etária de 30 a 39 anos (23,99%), que são 15 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa. Entre os sexos, as mulheres devem mais: 50,90% contra 49,10% de homens. 

 

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O levantamento ainda aponta que mais da metade das dívidas é com o setor de bancos, que registrou crescimento de 37,94%, seguido de Água e Luz (11,86%). Na contramão, o setor credor de Comunicação (-11,57%) e Comércio (-0,28%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso. 

A CNDL diz que o crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 91 dias a 1 ano (35,16%). Cada negativado deve, em média, R$ 3.688,96, para 1,97 empresas credoras. Quase quatro em cada dez consumidores (34,14%) tinham dívidas chegando a R$ 500, crescendo ainda mais quando as dívidas são de R$ 1.000 (48,87%). 

CARTÃO DE CRÉDITO AINDA É O VILÃO

No último dia 10, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que entre os tipos de dívida que mais cresceram em relação a setembro do ano passado estão cartões de crédito (que subiu de 84,6% para 85,6% do total de dívidas), carnês de loja (de 18,8% para 19,4%) e cheque especial (de 4,6% para 5,2%).

“Podemos observar que o alto nível de endividamento e os juros elevados afetam, sobremaneira, o orçamento das famílias de menor renda, ao encarecerem as dívidas já contraídas", avalia o presidente da CNC, José Roberto Tadros. 

 

 

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