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Nesse caso, se as parcelas do carro começaram a pesar demais no orçamento, o melhor a fazer é procurar a instituição financeira e relatar sua dificuldade. A solução pode ser fazer uma renegociação do financiamento, pedindo, por exemplo, uma alteração nas condições do plano para que as prestações voltem a caber no seu bolso.
Agir é uma boa saída porque no mês seguinte virá uma nova prestação e as dificuldades para quitar duas parcelas vencidas serão ainda maiores. Isso sem falar que os atrasos também vêm acompanhados do pagamento de juros e multas. Com isso, é fácil que a dívida vire uma “bola de neve”.
E ainda tem mais: ao atrasar os pagamentos sem fazer contato com o banco, o devedor perde o histórico de bom pagador e passa a acumular pontuações negativas no sistema. E uma das condições que as instituições exigem para aprovar uma renegociação é que o cliente esteja em dia com suas obrigações.
A financeira vai fazer uma análise do perfil do solicitante, ver se ele tem sido um bom pagador e se já tentou renegociar a dívida antes. Quem sempre cumpriu com os pagamentos terá mais chances de ter o pedido atendido se comparado ao cliente que tem histórico de inadimplência.
Por isso, assim que perceber que há um risco de atrasar parcelas do financiamento, mexa-se e busque uma solução. O primeiro passo é fazer um exame atento de seu orçamento e calcular qual é o valor de parcela que efetivamente cabe no seu bolso - você não quer ter que renegociar a dívida mais uma vez, não é mesmo?
Depois, pesquise o mercado e busque opções de financiamento em outras casas, sejam bancos tradicionais ou fintechs. Você pode inclusive fazer simulações em plataformas on-line. Ter uma ou algumas propostas na mão aumentará as chances de que o seu banco melhore as condições do seu financiamento.
Um caminho é diminuir a taxa de juros aplicada; o outro é esticar o prazo do plano, diluindo o valor das prestações em aberto. Nos dois casos, você terá um alívio no peso do financiamento.
Caso não tenha tido sucesso na renegociação com o próprio banco, a saída é fazer a portabilidade da dívida para outra instituição financeira. Mas tenha cuidado ao calcular o custo efetivo total do plano novo, para ter a certeza de que a mudança valerá a pena.
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LinkedIn - Christianne Bariquelli
*Este artigo é de autoria da colunista Christianne Bariquelli e não reflete necessariamente a opinião do Banco PAN.
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