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Nova tecnologia espera recriar o mundo como conhecemos de forma digital. Entenda mais
ARTIGOS
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8min. de leitura
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21.02.2022
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
Já pensou em ter acesso a um mundo onde é possível ser e fazer o que quiser? Um mundo que possibilita a construção de absolutamente qualquer coisa? Esse é o conceito do metaverso, um dos temas mais discutidos na internet nos últimos anos.
Embora a discussão seja recente, o tema não é necessariamente novo. Ele já foi a base para a construção do enredo de diversos jogos, livros e filmes, como o popular “The Sims”, que possibilita ao jogador construir uma vida para seu personagem, e o filme “Jogador Nº 1”, dirigido por Steven Spielberg, que coloca os personagens em um mundo virtual paralelo a suas realidades.
Mas, se você ainda está sem entender ou acha que metaverso é algo apenas utilizado em obras de ficção, viemos aqui para esclarecer as suas principais dúvidas sobre o tema.
Metaverso é uma realidade virtual que permite ao usuário imergir em um mundo completamente novo de forma hiper-realista. Quem acessa o metaverso pode criar personagens customizados e interagir com outras pessoas de diversas partes do mundo.
Por isso, o conceito nada mais é do que uma evolução da internet como conhecemos. Vamos voltar um pouco no tempo (mas não muito) para entender melhor essa comparação.
No início dos anos 2000, as comunicações começaram a migrar do telefone para o computador com a chegada dos aplicativos de conversa, como os antigos ICQ e MSN. Além disso, redes sociais como o Orkut e o Facebook trouxeram a facilidade de se conectar com pessoas que não estão em seu convívio social ou moram em outras cidades, estados e países.
Desde então, esse universo digital é vivido com celulares e computadores, onde trocamos mensagens, lembramos de aniversários, compartilhamos momentos e, até mesmo, expressamos opiniões sobre diversos assuntos. Sem contar, é claro, no acesso rápido a informações.
Com o metaverso essa vivência digital migra para outro patamar. Saímos da tela do celular, e do papel de espectador, para entrar, literalmente, na internet.
Para utilizar o metaverso é necessário o auxílio de óculos de realidade virtual, fones de ouvido e sensores de movimento. Sendo assim, ao acessar esse novo universo, o usuário poderá andar e viajar por diversos lugares que serão replicados de forma realista. Uma nova forma de conhecer, interagir e se reunir com pessoas.
Isso significa que o metaverso poderá mudar a forma como interagimos, aprendemos, trocamos e vivemos em sociedade.
Por exemplo: as reuniões, que hoje são realizadas pelas plataformas de videoconferência poderão ser feitas de forma “presencial”, em que todas as pessoas, caracterizadas com seus respectivos avatares, estão presentes em uma sala que replica um ambiente corporativo real.
O cenário do metaverso como aparece nas obras de ficção científica ainda não é totalmente executável. Novas tecnologias precisam surgir para que a ideia de recriar o mundo dentro de uma realidade virtual se torne possível.
E como explicamos acima, para obter uma experiência muito mais satisfatória, seria necessário a utilização de acessórios que permitam essa “viagem”, como é o caso dos óculos de realidade virtual e fones especiais com a capacidade de captar sons tridimensionais.
Os óculos de realidade virtual já existem. Atualmente eles são utilizados em jogos e aplicativos que flertam com o conceito do metaverso.
Consoles mais atuais, como o Playstation 4 e 5, já contam com jogos que colocam o usuário na pele do personagem principal da história. Essa funcionalidade, chamada no mundo dos games como Jogos em Primeira Pessoa, faz com que o jogador veja exatamente aquilo que o personagem está vendo, ocasionando uma imersão muito mais completa da experiência.
Já os fones de ouvido ainda precisam de um pouco mais de trabalho. Algumas tecnologias mais recentes já permitem uma imersão mais realista do som gravado em estúdio (no caso de músicas, por exemplo), mas ainda não são capazes de recriar os sons que escutamos no decorrer do dia.
O conceito de multiverso é muito mais científico e específico do que o metaverso. Se você assistiu ao filme “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, deve saber que, em uma explicação simples, o multiverso é a possibilidade de existirem diversas realidades para a mesma história.
Imagine que, em algum lugar, exista um novo universo com uma versão diferente de quem somos e com uma vida completamente nova. Essa pessoa pode até se parecer com você, mas ela tem interesses, angústias, aspirações e conquistas diferentes. Isso é o que os cientistas chamam de multiverso.
Embora no metaverso também exista a possibilidade de criarmos novas versões de nós mesmos, sua base ainda é fixada na realidade em que vivemos.
Além de possibilitar a realização de viagens, encontros com pessoas de outros países e a criação de um mundo completamente diferente, o metaverso pode ser favorável para marcas e empresas.
Isso porque, com a criação das NFTs, será possível criar produtos específicos para comercialização dentro do metaverso.
Imagine ir ao cinema para assistir a um filme que só existe dentro da realidade virtual. Ou então, assistir ao show de sua banda favorita em uma turnê exclusiva para o metaverso.
As possibilidades são diversas, além de eventos culturais, ainda podemos incluir coleções de roupas para os avatares, troca de criptomoedas entre usuários, jogos e muito mais.
Se você não sabe o que são NFTs, criamos um artigo especial explicando em detalhes o que são os non-fungible tolken e como eles podem fazer parte das inovações tecnológicas para os próximos anos.
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