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OPINIÃO: Dicas para tornar o orçamento familiar mais enxuto neste ano

ARTIGOS

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6min. de leitura

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05.04.2023

 

PorRedacao | Millena PAN

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No final do ano passado, nós, da PLANO CDE, perguntamos às pessoas das classes populares o que era maior na dinâmica financeira delas: o quanto gastam ou o salário que ganham. 

A resposta foi o que já esperávamos antes da pesquisa: metade delas (50%) respondeu que seus gastos são maiores do que a renda do mês. 

Pior do que isso: poucas dessas pessoas têm dinheiro guardado para lidar com possíveis emergências financeiras, como despesas médicas ou as contas que se avolumam no início do ano, por exemplo. 

Essa realidade é ainda mais perniciosa por causa das dívidas que pesam no orçamento das famílias. Como escrevi recentemente neste blog, os juros que essas despesas vão acumulando ao longo do tempo dificultam ainda mais que as pessoas saiam dessa situação ou consigam guardar dinheiro. 

Diante de um contexto econômico que ainda não oferece perspectivas de aumentos significativos nos rendimentos familiares, a dinâmica exige uma medida inevitável: encontrar formas de cortar o orçamento. Mas como fazer isso? 

PASSANDO O LÁPIS VERMELHO

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Um dos problemas comuns da vida financeira das famílias é a falta de organização com as contas. 

Se a dinâmica comum das casas brasileiras – em que todos os membros arcam com algum custo – oferece equilíbrio, por outro lado ela impede uma visão mais ampla do dinheiro que entra e sai a cada mês. 

É por isso que juntar todas as despesas existentes por um momento é processo fundamental. Hoje, existem muitos aplicativos disponíveis para smartphones que ajudam nessa organização, e mesmo o velho caderno de contas segue sendo um instrumento útil. 

É esse arranjo que permite calcular o total de recursos que se movimenta entre os membros da casa e, da mesma forma, tudo o que se gasta. E, então, é a partir disso que se pode começar a pensar onde cortar. 

A primeira coisa a tirar do orçamento são os gastos mais superficiais. Nas nossas pesquisas, eles são apontados sobretudo como pedidos de comida por delivery, facilitados pelos apps, ou assinaturas de serviços digitais, como muitas plataformas de streaming, por exemplo. Nesses casos, o ideal é escolher apenas uma delas para manter uma conta. 

Para algumas pessoas, esses gastos também podem vir do uso excessivo de aplicativos de transporte individual. Assim como as entregas de pratos prontos pelos restaurantes, a facilidade em pagar por esses serviços no smartphone sempre causa surpresa quando os custos chegam na fatura do cartão de crédito. 

Essa postura também pode ser adotada nas compras de itens básicos. Práticas cotidianas, como aproveitar os dias de promoção de categorias de produtos nos supermercados ou ir em feiras de rua, podem representar economia significativa ao fim do mês. 

Pesquisas já mostraram que a diferença nos preços entre o supermercado e a feira pode chegar a 40% – principalmente em itens como legumes, verduras e frutas. 

Fazer boa parte da compra do mês em um único lugar – ao invés de ficar recorrendo ao supermercado diversas vezes – também diminui os custos do orçamento e facilita o controle de gastos. Não apenas pela possibilidade de parcelar o montante final, mas também pela variação menor dos preços e menor exposição a “ofertas” de produtos fora da lista. 

Por fim, vale sempre o esforço de reduzir o consumo excessivo de serviços básicos. Banhos mais curtos cortam as despesas com eletricidade e água. Luzes desligadas durante o dia também diminuem a conta. 

Essas são só algumas medidas práticas que, se adotadas, tendem a diminuir os gastos do mês. Nesse processo, muitas famílias tendem a encontrar outros pontos de corte no orçamento e, com isso, melhorar a saúde financeira para ter um ano mais tranquilo. 

 

LinkedIn: Breno Herman Mendes Barlach

Instagram: @planocde

*EsTe artigo é de autoria do colunista Breno Barlach e não reflete, necessariamente, a opinião do Banco PAN.

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