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Vale-refeição e alimentação ficam congelados nas negociações coletivas, apesar da inflação sobre os alimentos
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27.07.2022
controle
seus gastos
PorRedacao | Millena PAN
O trabalhador tem aberto mão de benefícios trabalhistas nas negociações coletivas na tentativa de conseguir aumento salarial que se equipare ou supere a inflação, segundo dados do Boletim Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
Basicamente, os empregados têm negociado cada vez menos PLR (participação nos lucros e resultados), adicional de hora extra, auxílio-creche, plano odontológico, seguro de vida e reajustes de vale-refeição e vale-alimentação, por exemplo, para conseguir um aumento de salário melhor em meio a crise financeira do país.
O estudo da Fipe compara dados do primeiro semestre deste ano (janeiro a junho de 2022) com o semestre imediatamente anterior (agosto a dezembro de 2021). Os números confirmam a queda da proporção de benefícios envolvidos nas negociações de um período para o outro.
Veja abaixo a tabela, de acordo com dados do Salariômetro, da Fipe:
Os números também deixam claro que os valores do vale-refeição e do vale-alimentação não sofreram reajustes de um ano para o outro. Mantiveram-se no mesmo patamar, apesar da alta geral da cesta básica no acumulado desse período.
O vale-alimentação, em média, tem valor de R$ 280 (destinado às compras no supermercado). Ele corresponde a aproximadamente 1/3 do valor total da cesta básica em São Paulo – para efeitos de comparação –, que custa quase R$ 800, conforme dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O vale-refeição, destinado às refeições em horário de trabalho, é de R$ 22 ao dia.
Aliás, com a recente queda no valor dos combustíveis, os alimentos têm sido os principais responsáveis pela alta dos preços (inflação) para a faixa de renda mais baixa. Foi o caso do leite, trigo e feijão, em junho.
Já em relação à dificuldade de reajustes salariais para recompor as perdas decorrentes da inflação, o problema não é recente. Uma pesquisa semelhante, de outubro do ano passado, mostrou que mais da metade dos reajustes ficaram abaixo da alta dos preços.
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