O que você vai ler neste artigo:
Quando o assunto é investir, existem diversas opções no mercado financeiro, cada uma com características específicas para os mais variados objetivos. Um dos investimentos disponíveis no mercado é o COE, sigla para Certificado de Operações Estruturadas.
Essa aplicação pode ser uma alternativa para quem deseja diversificar a carteira de investimentos. Porém, no caso de quem vai começar a investir, pode ser melhor iniciar por meio de outras aplicações, como as de renda fixa.
Neste artigo você vai entender melhor como funciona o COE e se esse investimento é adequado ou não para o seu perfil.
O COE (Certificado de Operações Estruturadas) é um investimento que mescla ativos de renda fixa e de renda variável e que foi regulamentado em 2013 pelo Conselho Monetário Nacional.
O COE é uma versão brasileira das Notas Estruturadas, que são títulos que existem nos Estados Unidos e na Europa e que visam diversificar aplicações e acessar novos mercados por meio de um único investimento.
É necessário declarar o COE no Imposto de Renda e a alíquota respeita a tabela regressiva. Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor é a alíquota, conforme a regra abaixo:
O imposto ocorre sobre os ganhos da aplicação e deve ser declarado na ficha “Bens e Direitos”, no grupo 04, de aplicações e investimentos, e o código 02, de títulos públicos e privados sujeitos à tributação.
O COE tem como objetivo mesclar ativos de renda fixa e renda variável para obter o risco controlado dos investimentos que têm rentabilidade fixada com o potencial de ganhos que as aplicações de renda variável possuem.
Os bancos e corretoras de investimentos são responsáveis por emitir os COEs, que são registrados na B3, a bolsa de valores brasileira. Logo, para investir no COE é preciso buscar bancos e corretoras.
As instituições financeiras oferecem o COE em duas modalidades:
Uma das principais vantagens do COE é diversificar investimentos, já que é possível fazer aplicações em ativos diversos, de renda fixa ou variável, por meio da aplicação em um único certificado.
Por outro lado, o COE não faz parte do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), o que aumenta as possibilidades de perda caso o banco ou instituição financeira declare falência.
Além disso, apenas é possível obter o valor investido em COE no vencimento, que é o prazo final em que o dinheiro fica aplicado. Caso precise do dinheiro antes, será preciso vender o título e correr o risco de receber menos do que o preço pago no momento da compra.
Ao comprar o COE, é informado o prazo de vencimento, o valor mínimo para investir, os índices ligados à rentabilidade do certificado e os eventuais cenários de ganhos e perdas relacionados à aplicação, além dos ativos que compõem o certificado que o banco ou corretora comercializa.
O rendimento do COE vai variar conforme o certificado emitido pelo banco. Além disso, por mesclar ativos de renda fixa e de renda variável, não há previsibilidade de qual será o rendimento da aplicação.
De acordo com a B3, o COE permite que investidores conservadores tenham “a possibilidade de alcançar uma remuneração diferenciada, estabelecendo um limite de perda no investimento”.
Já no caso de investidores mais agressivos, é possível usar o COE para “investir em operações com algum grau de risco, porém com estratégias e cenários mais nítidos, que teriam dificuldade de construir sozinhos”, afirma a entidade.
Para investir no COE é preciso abrir contas em bancos ou corretoras de investimentos. Depois, é necessário conferir as opções de certificado disponíveis para compra, além dos valores mínimos de aplicação e eventuais taxas de administração cobradas pelas instituições financeiras.
Os fundos de investimento também podem trazer dúvidas, como o COE. Saiba mais sobre os fundos e como investir!
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