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Depois que a gente aprendeu como usar PIX, fica até difícil lembrar de como era viver sem esse sistema de pagamentos. Afinal, foi tanta facilidade trazida pelo recurso que é possível se perguntar como era lidar com dinheiro antes do PIX.

Em vigor desde novembro de 2020, esse serviço de pagamento instantâneo brasileiro trouxe muitas mudanças e tem se popularizado no país todo. 

Como mostram estatísticas do Banco Central:

  • O número total de transações PIX apenas em junho de 2021 foi de mais de 743 milhões, contra pouco mais de 649 milhões no mês anterior;

  • Em valores de transações PIX, junho de 2021 teve mais de R$ 441 milhões, contra R$ 392 milhões de maio.

A vida antes do recurso era mais complicada e burocrática, afinal as vantagens do PIX fazem muita diferença na nossa vida e na relação com o dinheiro. Mas, como relembrar é viver, veja 5 preocupações bem comuns antes do PIX entrar em vigor.

Como usar o PIX acabou com 5 preocupações

O PIX é o pagamento instantâneo do Brasil criado pelo Banco Central para permitir transferências de recursos em questão de segundos, de maneira segura, rápida e prática. 

Ele não acabou com todas as outras opções de pagamento. É mais uma opção pra gente usar e, em muitos casos, é uma alternativa mais vantajosa. Então, quem prefere “à moda antiga” pode continuar usando os métodos anteriores para realizar transações, como o TED e DOC, por exemplo.

Agora, se além das opções que já existiam você quer uma alternativa mais rápida, gratuita e fácil de usar, então o PIX é pra você. Veja 5 preocupações que apareciam quando não existia esse meio de pagamento.

  1. Pagar taxas e tarifas para fazer transações e ter limites pré-estabelecidos

Lembra quando era preciso calcular o valor da taxa cobrada na hora de fazer um TED ou DOC para uma conta de outro banco? Não era raro que alguém preferisse sacar o dinheiro e pagar alguém em vez de transferir recursos com uma das duas transações, por exemplo.

Isso porque, na maior parte das vezes, havia cobrança de tarifa para realizar essas transações.

Além disso, ainda existem os limites de valores.  Até R$ R$ 4.999,99, ainda é possível fazer DOC. Valores acima desse só podem ser transferidos com TED.

No PIX, a preocupação com o valor acabou. Quem determina esse limite é você com a sua instituição de pagamentos.

Só pra reforçar: DOC e TED continuam existindo, mas o novo sistema de pagamentos pode ser uma opção mais vantajosa na hora de manter ou receber dinheiro, ainda mais entre contas de bancos diferentes.

  1. Esperar o horário comercial e dia útil para receber

Alguém fez pra você um DOC no sábado? Então é melhor sentar para esperar a grana cair na sua conta: transferências via DOC ou TED só caem na conta em dias úteis, e ainda no horário comercial. Até lá, é preciso aguardar e olhar a conta pra ver se o dinheiro já caiu.

Com o PIX, a ansiedade em receber ou fazer pagamentos foi embora: tudo é realizado de maneira instantânea. Dessa maneira, o PIX cai poucos segundos depois na conta de quem recebe e quem faz o pagamento confirma no mesmo instante que o dinheiro já saiu da conta.

Não precisa ficar na torcida para a grana aparecer na conta, basta olhar o extrato do banco ou saldo, pelo celular mesmo, e verificar que a grana foi enviada ou recebida por PIX. Isso vale para sábado, domingo, feriados e para qualquer horário do dia.

Lá atrás, no Brasil sem PIX, quem queria receber valores precisava preparar uma lista grande de informações bancárias para que alguém conseguisse mandar dinheiro. A lista tinha que ter dados como:

  • Nome completo;

  • CPF;

  • Número do banco;

  • Número da agência;

  • Número da conta.

Se errar uma dessas informações o valor do dinheiro pode não ser transferido porque o dado estará errado. Com o PIX, não é preciso ter medo de errar um número na transferência de dinheiro. 

No pagamento instantâneo, é possível usar apenas uma única das informações abaixo, que podem ser usadas como chave PIX:

  • Número de CPF/CNPJ;

  • Telefone celular;

  • E-mail;

  • Chave aleatória, criada pelo sistema.

Ainda dá para fazer PIX usando o recurso copia e cola e até no caso de alguém que não possua chave PIX, mas tenha os dados pessoais de quem receberá dinheiro. Assim, com poucas informações dá para transferir recursos. 

O tempo para preencher informações e o risco de errar algum dado são bem menores quando basta colocar um número de celular para fazer PIX, por exemplo.

Além disso, as próprias instituições financeiras são obrigadas a fazer a associação entre o dado informado por você (seja CPF, número de celular, e-mail ou chave aleatória) e os dados cadastrados por aquele usuário recebedor. 

Ou seja, a cada operação você terá o nome completo do cliente beneficiado como informação adicional antes de confirmar o pagamento.  

  1. Precisar ter dinheiro vivo ou cartão na mão

Saiu de casa com pressa e levou só o celular, esquecendo a carteira? Não lembrou de sacar dinheiro e está sem nada no bolso? O cartão de crédito quebrou? Se fosse no tempo sem PIX, você teria alguns problemas para fazer transações para alguém ou para empresas.

Imagina chegar ao restaurante e, na hora de pagar, descobrir que a carteira ficou em casa? Se isso acontecer hoje, existe o PIX no celular. Basta acessar o aplicativo do seu banco e, lá, abrir a opção de PIX e seguir as instruções.

Muitos estabelecimentos já aceitam pagamentos por PIX, seja por meio de chave, do PIX copia e cola ou mesmo de QR Code. Com isso, mesmo que a carteira fique em casa, basta o celular para pagar o que quiser em lojas que aceitam PIX. 

  1. Depender de poucos meios de pagamento

Em um passado recente, era comum encontrar lojas que só aceitavam pagamentos em dinheiro. Depois, abriu-se a opção de pagar usando cheque e, em seguida, com cartão de crédito ou débito. Isso expandiu as possibilidades de mandar e receber dinheiro.

Só que, pelo lado de uma empresa ou loja, quanto mais opções de pagamento ela oferecer aos clientes, maior a chance de aumentar a freguesia. Assim, dá para aceitar pagamentos em dinheiro vivo, cheque, cartões e, agora, com o PIX.

Muita gente que só aceitava dinheiro perdeu clientes que só estavam com o cartão na hora de pagar. O mesmo acontece hoje: caso alguém não esteja com dinheiro em espécie ou cartão, mas esteja com o celular, pode comprar usando o PIX.

Da mesma forma, ninguém precisa andar por aí com dinheiro vivo ou correr até um caixa eletrônico para realizar pagamentos. Com o PIX, abre-se mais uma opção para envio de recursos, pagamento de contas, compras e vários outros usos que temos no dia a dia.

Como dissemos, o PIX não elimina o uso de dinheiro em papel, cartões ou mesmo cheques. Porém, como praticamente todo mundo tem celular e também aplicativos do banco, usar o PIX fica mais fácil e prático.

O PIX revolucionou o jeito com que o brasileiro manda grana, recebe dinheiro e realiza pagamentos ou outras transações financeiras. Porém, existem golpistas que tentam usar o sistema de pagamentos para roubar o dinheiro dos outros. Por isso, veja 7 dicas para usar o PIX de forma segura!