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Você já se perguntou se os cursos online são aceitos no mercado de trabalho? Pois saiba que essa é uma dúvida muito comum, principalmente para quem está a um passo de ingressar na faculdade. 

Afinal, este é o primeiro degrau rumo a uma carreira de sucesso. E saber como será a avaliação do curso escolhido no mercado de trabalho faz parte do processo. 

Os cursos online estão na crista da onda. Com o desenvolvimento das ferramentas tecnológicas, é cada vez mais fácil estudar a distância. Isso se intensificou ainda mais com a pandemia de coronavírus

A partir do fechamento das escolas e universidades, para boa parte das pessoas, a solução foi migrar para alternativas na internet. 

Seja para cursos preparatórios para concursos e vestibulares, técnicos, cursos livres ou até mesmo graduação, MBA e pós-graduação, as aulas online se popularizaram e, ao que tudo indica, vieram para ficar. 

A informação é comprovada por uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). De acordo com a projeção do estudo, em 2023 haverá mais alunos estudando a distância do que presencialmente.

Mas, afinal, como é a aceitação dos cursos online no mercado de trabalho? A resposta para essa pergunta você confere no texto a seguir. 

AFINAL, QUAL É A DIFERENÇA ENTRE O CURSO ONLINE E O PRESENCIAL?

A principal diferença entre o curso online e o presencial é o contato direto entre alunos e professores. Ou seja, todos os envolvidos se encontram presencialmente na sala de aula. Nesse modelo, há um calendário planejado e é exigida uma frequência mínima durante as aulas para a aprovação. 

Já o curso online tem como principal característica o aprendizado a distância. Até por isso é também conhecido como EAD (ensino a distância). Nesse caso, alunos e professores se relacionam a partir de dispositivos (como computadores, tablets e smartphones) conectados à internet. 

Existem defensores de ambos os modelos. Entre as principais vantagens apresentadas pelo ensino presencial temos: 

  • Dinâmica

  • Relacionamentos interpessoais

  • Networking. 

Por outro lado, o ensino a distância traz benefícios como: 

  • Comodidade e flexibilidade de horários e localização

  • Autonomia do aluno

  • Menor custo com mensalidades e locomoção.

Não há dúvidas de que o ensino remoto abre o leque de oportunidades para os estudantes. Especialmente pela eliminação das barreiras geográficas. Antigamente, para fazer alguns cursos, era necessário mudar ou se locomover por grandes distâncias. Ou, em alguns casos, os cursos por correspondência, que não possuíam o caráter interativo das aulas. 

Hoje, no entanto, as ferramentas de EAD, como os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), aplicativos de comunicação e bibliotecas virtuais, se apresentam como soluções para tal problema. 

CURSO ONLINE OU PRESENCIAL: QUAL A DIFERENÇA PARA O MERCADO DE TRABALHO? 

Muitas pessoas se perguntam se as empresas levam em conta o modelo do curso na hora da contratação. O formato tradicional é bem-aceito, mas e quanto ao curso online?

A primeira coisa que você precisa saber é que as duas modalidades são reconhecidas pelo MEC (Ministério da Educação). 

Isso quer dizer que o diploma conquistado após a finalização do curso a distância tem a mesma validade que aquele adquirido presencialmente. Inclusive, a carga horária exigida é a mesma. 

Por isso, o aluno precisa se atentar, pois o curso precisa ser certificado pelo órgão, que analisa a grade curricular, o currículo do corpo docente, a infraestrutura e os recursos pedagógicos. 

Portanto, os cursos online e presenciais são equivalentes na esfera legal. Mas e quanto às empresas e recrutadores?

Houve um tempo em que a qualidade do ensino e aprendizado eram questões muito debatidas no meio corporativo. No entanto, com o passar do tempo, as modalidades online foram abraçadas pelo mercado de trabalho. 

Pelo menos é o que diz André Ferragut, gerente da Consultoria de Recrutamento e Seleção Hays, em entrevista para o portal Quero Bolsa. “Para alguns segmentos ainda há algumas ressalvas, ainda há uma pequena dose de desconfiança em relação aos cursos a distância, mas tem muito mais a ver com desconhecimento. Eu diria que existe uma visão muito mais otimista do que há anos atrás”, expressa.

Ele diz que o EAD aprimora outras habilidades do profissional, como autonomia, organização, iniciativa, gestão do tempo e uso de ferramentas tecnológicas. Aptidões que, com o crescimento do trabalho remoto, são buscadas pelas empresas. 

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