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O Banco Central limitou as opções para a definição do horário de período noturno para o uso do PIX. A mudança já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (22), por meio de uma instrução normativa.

Desde 4 de outubro, passou a valer o limite de R$ 1 mil para transferências e pagamentos de pessoas físicas das 20h às 6h. 

No entanto, até então, o período noturno poderia começar das 20h às 23h59, caso o cliente fizesse o pedido para um horário diferente.

Isso criou um problema de implementação, porque havia usuários que pediam para que o período noturno começasse nos mais diversos horários, como 21h06 ou 22h14, por exemplo. 

Para resolver isso, a nova norma diz que, a pedido do usuário, “o período noturno poderá compreender o período entre 22h e 6h”, além da opção padrão, que era das 20h às 6h.

Vale lembrar que os usuários do PIX também podem alterar o limite da transferência e do pagamento, caso queiram. Não precisa ser, necessariamente, R$ 1 mil.  

MEDIDAS DE SEGURANÇA DO PIX

 As medidas que têm sido adotadas pelo Banco Central têm o objetivo de tornar o PIX ainda mais seguro. 

Entre as mudanças anunciadas até agora, está a possibilidade de as instituições financeiras bloquearem transferências a pessoas físicas por 72 horas caso haja suspeita de fraude.

O Banco Central informou que esse bloqueio financeiro vai permitir que o banco faça uma análise mais cuidadosa de fraude, aumentando a chance de a pessoa que seja vítima de um golpe recuperar o dinheiro. 

Em caso de bloqueio de uma transferência, o recebedor daquele dinheiro deverá ser imediatamente comunicado pelo banco. 

O QUE É O PIX

PIX é um sistema de pagamentos instantâneos que funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana. Com ele, a pessoa consegue fazer transferências diretamente de seu celular.

Para isso, só é necessário saber a chave PIX da pessoa ou empresa para quem será feita a transferência ou pagamento. Além disso, é possível fazer o PIX por meio de QR Code, que é capturado com a câmera do celular.

O PIX é gratuito e ainda tem a vantagem de não ser mais necessário ter todos os dados bancários de outra pessoa ou empresa para realizar a operação. Apenas ao saber uma chave, a transferência já pode ser feita. 

Essa chave pode ser um e-mail, um telefone celular ou CPF/CNPJ. Há ainda a chave aleatória, que é gerada automaticamente pelo sistema.

Em poucos meses desde a sua implementação, o PIX tornou-se o meio preferido dos brasileiros realizarem transferências, de acordo com o Banco Central.

No entanto, golpistas começaram a se aproveitar da popularidade do mecanismo para aplicar fraudes. Veja aqui algumas dicas para não cair nelas!